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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou que seria “contraproducente” neste momento instalar uma CPI da Saúde para avaliar como o presidente Jair Bolsonaro atuou durante o enfrentamento a pandemia de Covid-19. Pacheco concedeu uma entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, nesta segunda-feira (1.º).
“No momento oportuno eu vou avaliar a CPI da Saúde, como outros requerimentos que existem no Senado. No entanto, nós temos hoje um obstáculo operacional, que é o Senado Federal com limitação de funcionamento em razão de um ato da comissão diretora que estabeleceu o funcionamento do plenário de maneira remota”, afirmou Pacheco. O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) cobrou a instalação de uma CPI para apurar as ações do governo federal durante a pandemia.
Durante a entrevista, Pacheco preferiu não se manifestar sobre a PEC da Imunidade Parlamentar. O presidente do Senado disse que pessoalmente é “a favor da imunidade parlamentar formal e material”. Sobre a nova rodada do auxílio emergencial, segundo ele, a expectativa é de que "nos meses de março, abril, maio e junho tenhamos o auxílio emergencial no Brasil, uma vez aprovada a PEC através de medida provisória”.
