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Desenvolvimento

País tem de cortar subsídios e rever regras para servidores, diz economista

Economista-chefe do banco Santander falou com jornalistas, na manhã desta quinta-feira (29), em São Paulo.
Economista-chefe do banco Santander falou com jornalistas, na manhã desta quinta-feira (29), em São Paulo. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

A reforma da Previdência evita o colapso das contas públicas, mas não é suficiente para promover o desenvolvimento econômico do país. Para isso, o governo terá de fazer outras reformas, avalia Ana Paula Vescovi, economista-chefe do banco Santander.

“São dois temas principais [que têm de ser enfrentados]: reduzir os subsídios e os incentivos fiscais e rever as regras de remuneração e contratação no serviço público”, disse em conversa com jornalistas nesta quinta-feira (29), em São Paulo.

Secretária do Tesouro Nacional no governo de Michel Temer, Vescovi afirmou que a sociedade precisa se organizar em instituições e regras para colher os benefícios do envelhecimento da população como fator de desenvolvimento. “[É preciso ter] políticas públicas ajustadas, contas públicas organizadas. Incentivos para que sociedade se comporte em consonância com essa tendência [de envelhecimento]. Para que poupe mais, essencialmente”, afirmou.

*O jornalista viajou a convite do Santander

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