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"Fundão"

Para Maia, fundo eleitoral de R$ 3,8 bilhões não afeta saúde e educação

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). (Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo)

Nesta sexta-feira (6), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que o possível aumento do fundo eleitoral não pode tirar recursos de áreas fundamentais, como saúde ou educação. Questionado sobre a eventual elevação de R$ 2 bilhões (pela proposta do governo) para R$ 3,8 bilhões aprovada na Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional, respondeu que o tema é "sensível", que ele não decide os valores e defendeu a necessidade de uma boa "explicação" para os cidadãos sobre de onde virão os recursos.

Maia destacou que a democracia precisa de financiamento e não vê problemas no uso do fundo eleitoral. "O aumento dele, nesse momento, vai gerar dificuldade, vai gerar polêmica. Para que possa ser aprovado, precisa ter, por parte dos deputados e senadores, uma explicação, uma transparência muito grande. O relator tem que vir a público e mostrar que não está tirando recurso da saúde. Porque certamente não é esse o objetivo de nenhum dos deputados e senadores", afirmou. "A sociedade não vai ficar satisfeita nunca, mas precisa financiar a democracia. Independente do valor, se é dois, três, quatro (bilhões), o importante é que não está sendo em detrimento de nenhuma área fundamental", completou.

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