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Transporte público

Paralisação de motoristas e cobradores de ônibus afeta 1 milhão de pessoas em São Paulo

A operação de 33 linhas de ônibus que circulam na Zona Norte começou a ser normalizada às 5h30 gradativamente. (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

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Uma paralisação de motoristas e cobradores de ônibus em duas garagens da empresa Sambaíba, uma das operadoras do transporte coletivo urbano de São Paulo, provocou a paralisação de serviços da frota na manhã desta quarta-feira (9) e prejudicou mais de um milhão de passageiros na capital paulista.

Segundo a SPTrans (São Paulo Transporte S/A), a interferência na liberação dos veículos nas garagens ocorreu às 5h da manhã. De acordo com o órgão que faz a gestão do sistema de ônibus na capital, os atrasos ocorreram sem aviso prévio e prejudicaram a população. A operação de 33 linhas de ônibus que circulam na Zona Norte começou a ser normalizada às 5h30 gradativamente, mas ainda pode haver reflexos no transporte público da capital paulista. As linhas afetadas atendem a região central e os bairros como Santana, Tucuruvi, Casa Verde e Horto Florestal.

O Sindmotoristas, sindicato dos trabalhadores, informou que as ações aconteceram em virtude de demissões indevidas, além de “atitudes desrespeitosas” que teriam, segundo a entidade, partido de diretores da empresa Sambaíba.

“Diante da situação, precisamos realizar uma assembleia nesses locais. Indignados, os profissionais protestaram reivindicando que as demissões fossem revertidas”, explicou o presidente do Sindicato dos Motoristas, Nailton Francisco de Souza, em nota. “Aproveitamos para reivindicar o pagamento da PLR (Participação nos Lucros ou Resultados), o que até agora não foi definido. A falta de cumprimento por parte das empresas de ônibus em São Paulo poderá acarretar em uma nova paralisação na cidade”, finalizou o presidente do sindicato.

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