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A nova legenda que surgirá da fusão entre o DEM e o PSL deverá ter um candidato próprio para concorrer à presidência em 2022, mas um eventual apoio para a reeleição do presidente Jair Bolsonaro será liberado nos estados e municípios. A informação foi dada nesta segunda-feira (27) por ACM Neto, presidente do Democratas em entrevista para o Estadão. Segundo ele, que assumirá a função de secretário geral do novo partido, a sigla não será governista, porém, “não criará constrangimentos” para filiados que desejem apoiar o atual presidente.
Sobre a candidatura própria do novo partido, que será uma das maiores legendas do Congresso, ACM diz acreditar que a sigla nascerá com “musculatura suficiente para isso.” No dia 23 de setembro a Executiva Nacional do Democratas decidiu, por unanimidade, convocar uma Convenção Nacional para discutir a possível fusão entre a legenda e o PSL. A expectativa é que a votação para criar o novo partido ocorra em outubro. A sigla será presidida pelo atual presidente do PSL, Luciano Bivar.