O general da reserva Paulo Chagas retomou as críticas que vem fazendo à decisão do presidente Jair Bolsonaro de indicar o filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), ao posto de embaixador do Brasil em Washington. Segundo o general, embora Bolsonaro diga que a lei não o impede de nomear o filho, a escolha foi feita com base no vínculo familiar. “O presidente pode dizer que não, mas é nepotismo, sim”, afirmou Chagas.
Da mesma forma, ele voltou a questionar o preparo de Eduardo para a função. Segundo ele, embora o presidente diga que os embaixadores anteriores em Washington não fizeram nada, os diplomatas fizeram um ótimo trabalho e tinham maturidade e experiência para o trabalho. “Eduardo, se quisesse tanto ser diplomata, deveria ter frequentado o Instituto Rio Branco, em vez de seguir carreira política”, disse o general.