O ministro da Economia, Paulo Guedes: imposto sobre transações financeiras.| Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, deveria ter aberto o Fórum Nacional do Comércio, em Brasília, mas devido a um atraso realizou segunda palestra do evento. E voltou a falar sobre imposto sobre transações. “Queríamos reduzir bastante as alíquotas, e por isso estávamos considerando um imposto sobre transações. Ao invés de ficar com 25% de IVA, permitiria cair para 15%, 14%”, afirmou, referindo-se ao Imposto sobre Valor Agregado (IVA), uma espécie de imposto único federal. Ele negou, contudo, que a movimentação sobre transações seria uma “Nova CPMF” (contribuição provisória sobre movimentações financeiras), apesar de reafirmar que um imposto do gênero arrecadaria R$ 150 bilhões.

“Evidente que quando se fala em CPMF, o presidente fala não. É um imposto diferente desse. Mas para que não haja mal entendido, morreu em combate o nosso valente [Marcos] Cintra (demitido da secretaria da Receita por defender um imposto de contribuição sobre movimentações). Imagino que, para quem tem encargos trabalhistas, [Cintra] seja uma figura simpática, porque ao invés de ter IR e o IVA com alíquotas altas, teria alíquota baixinha, iria desonerar as folhas incidentes em mão de obra”, discursou. Para ele, o governo tentará chegar a um acordo com a Câmara e o Senado, que discutem duas propostas de reforma tributária.

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