O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello alegou que a pasta optou por comprar vacinas para apenas 10% da população pelo consórcio Covax Facility devido ao alto custo de 40 dólares por dose. Pelo acordo, o Brasil poderia garantir doses para até 50% da sua população.
“A negociação começou muito nebulosa, não havia bases, o preço inicial eram 40 dólares a vacina, sem garantia de fornecimento. Nos preocupamos com o alto grau de recursos, sem compromisso de entrega. 42 milhões de doses era o máximo de risco que podia fazer”, justificou o ex-ministro.
Na última terça-feira (18), o ex-chanceler Ernesto Araújo afirmou durante seu depoimento na CPI que a decisão pelos 10% veio de Pazuello. A iniciativa da OMS para o fornecimento de vacinas para o mundo resultou na aquisição de 2,9 milhões de doses para os brasileiros.
“O Consórcio iria atender 190 países, e na nossa visualização, não chegaríamos a receber nem esses 10%”, alegou Pazuello.
Ex-ministro Pazuello presta depoimento à CPI da Covid; acompanhe