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CPI da Covid

Pazuello alega “cláusulas assustadoras” no primeiro contrato da Pfizer

Ex-ministro Eduardo Pazuello durante depoimento na CPI da Covid (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

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O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello afirmou nesta quarta-feira (19) que a primeira oferta da farmacêutica Pfizer trouxe "cláusulas assustadoras". Pazuello alegou que o imunizante era três vezes mais caro que os demais que vinham sendo negociados pelo governo brasileiro.

"Quando tivemos a primeira proposta oficial da Pfizer, chegou também com cinco cláusulas que eram assustadoras. Nós estávamos tratando uma encomenda de Oxford que chegaria a 200 milhões de doses neste ano. E a Pfizer nos colocando 18 milhões no primeiro semestre, com cláusulas complicadíssimas", alegou o ex-ministro.

Pazuello afirmou ainda que cada dose do laboratório americano estava sendo ofertada por cerca de 10 dólares, enquanto as demais vinham sendo negociadas por cerca de 3 dólares. "Uma vacina três vezes mais cara, com todas essas cláusulas, com quantitativos inferiores, além das questões logísticas", alegou.

Questionado pelo relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), sobre os requerimentos da Pfizer que não foram respondidos pelo Ministério da Saúde, Pazuello alegou que "respondemos dezenas de vezes". Durante depoimento na CPI, o diretor da Pfizer no Brasil, Carlos Murillo, alegou que o laboratório não obteve retorno em pelo menos sete propostas de venda de vacinas para o governo brasileiro.

Ex-ministro Pazuello presta depoimento à CPI da Covid; acompanhe

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