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O general Eduardo Pazuello, que será substituído pelo médico Marcelo Queiroga no Ministério da Saúde, pode assumir o Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), área responsável por concessões e parcerias do governo federal. De acordo com o blog de Ana Flor, do portal G1, há a possibilidade de que o PPI, vinculado ao Ministério da Economia, volte para o Palácio do Planalto, junto a Secretaria Geral da Presidência.
Outra possibilidade para o destino de Pazuello seria a criação do Ministério da Amazônia, mas encarada com restrições por militares no governo. O cargo manteria o foro privilegiado do militar no Supremo Tribunal Federal (STF), onde o general responde a inquérito sobre sua atuação na pandemia. Outros destinos para Pazuello podem ser um cargo de assessor especial da Presidência ou o de secretário de Assuntos Estratégicos do Planalto.
O vice-presidente Hamilton Mourão, que preside o Conselho da Amazônia, chegou a se manifestar sobre a eventual criação da pasta. "Se for para direcionar a questão do desenvolvimento, será bem-vinda [a criação do novo ministério]. Caso contrário, será um camelo à procura de um deserto".