Ex-inistro da Saúde, Eduardo Pazuello.| Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
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O ex-ministro da Saúde general Eduardo Pazzuelo recusou cargo na Secretaria-Geral da presidência. Um dos principais alvos da CPI da Covid no Senado, o militar também deve decidir na próxima semana se continua sendo representado pela Advocacia-Geral da União (AGU). As duas decisões seriam uma sinalização de que o militar pretende se afastar da imagem do governo federal. As informações são do jornal O Globo.

Após cancelar a ida à CPI nessa semana alegando que teve contato com pessoas com Covid-19, o ex-ministro está com depoimento marcado para o próximo dia 19. Pazuello cogita entregar sua defesa ao advogado crimininalista Zoser Hardman, que foi assessor jurídico no Ministério da Saúde. Além da CPI, os advogados da AGU também defendem Pazuello no inquérito que apura responsabilidade no colapso da saúde de Manaus em janeiro. O processo foi aberto no Superior Tribunal Federal (STF) e remetido à primeira instância após Pazuello deixar o ministério, quando perdeu o foro privilegiado.

Pazuello pode entrar com um pedido de habeas corpus no STF para não depor na CPI ou para ter o direito de ficar em silêncio em determinadas questões. A defesa do ex-ministro deve argumentar que pelo fato de a comissão investigar falhas do governo federal na pandemia o ex-ministro deveria depor como investigado e não como testemunha.

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