O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello foi questionado pelo relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), sobre a declaração do "pixulé". Ao deixar o Ministério da Saúde, Pazuello deu a entender que confrontou interessados em verbas para fins políticos.
Na CPI, o ex-ministro esclareceu que referia-se à indicação de emendas impositivas e a “sobras” de valores não aplicados de diversos projetos e que seriam alvo de assédio por gestores locais e parlamentares. “O Ministério da Saúde possui, só de emendas, 2,4 bilhões e a gente bateu muito forte para que tivesse critérios técnicos na distribuição dessas emendas. Quando o parlamentar faz uma indicação, não podemos fechar o olho e passar. Isso nós cobramos muito forte em 2020”, declarou.
Pazuello negou que estava acusando qualquer autoridade de ilegalidade. Afirmou que “pixulé” é um termo popular usado no Rio de Janeiro para a verba que sobra no fim do ano de vários projetos e que é solicitado para diferentes fins.