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Questionamento

PDT vai ao Supremo com ação contra “eventual intervenção militar”

Militares do governo aconselham Bolsonaro em diversos assuntos, mas decisão final é sempre do presidente: "ele não pode ser tutelado", disse o general Villas Bôas.
Lei Complementar 97/1997 disciplina o emprego das Forças Armadas e repete o artigo 142 da Constituição com o objetivo de definir os limites do poder militar. (Foto: Anderson Riedel/PR)

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O PDT entrou com uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI) junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a Lei Complementar 97/1997, que disciplina o emprego das Forças Armadas e repete o artigo 142 da Constituição com o objetivo de definir os limites do poder militar. O partido alega que o dispositivo tem sido usado para defender uma eventual intervenção militar contra o Congresso e o Supremo. O PDT também argumenta que a atuação das Forças Armadas em estados e municípios só pode ocorrer com a anuência do Congresso, nos casos de intervenção federal, estado de defesa ou estado de sítio. De acordo com a ADI, isso não prejudica os trabalhos dos militares em fronteiras, missões de paz, espaço aéreo e eleições, pois tratam-se de atribuições subsidiárias.

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