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PEC 15

PEC que amplia Conselho do Ministério Público representa fim da impunidade, diz Lira

PEC do Ministério Público
Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, diz que mudanças no Conselho do MP visam maior participação da sociedade. (Foto: Najara Araújo/Câmara dos Deputados)

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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que a proposta de emenda à Constituição (PEC) 5/21, que muda a composição do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), se for aprovada, pode representar “o fim da impunidade em um órgão muito forte”. A votação da PEC está pautada para ocorrer na sessão da Câmara desta quarta-feira (13).

Lira reconhece que o tema é polêmico, mas disse que o objetivo da PEC é fazer com que a sociedade civil tenha maior participação no CNMP, pois ele não tem funcionado para punir seus membros. “O CNMP é um dos órgãos no Brasil que não funcionam com relação a punir seus membros quando eles cometem desvios.” As afirmações foram feitas em entrevista à Rádio CNN. “É importante um conselho forte, com presença, para que tenhamos transparência”, disse Lira.

De acordo com o parecer preliminar do relator da PEC, deputado Paulo Magalhães (PSD-BA), o CNMP passa de 14 para 15 membros, dos quais quatro indicados ou eleitos pelo Legislativo. O mandato continua a ser de dois anos, sendo permitida uma recondução, e o candidato precisa passar por sabatina no Senado. A presidência do conselho permanece com o procurador-geral da República. A PEC também atribui a corregedoria ao vice-presidente e determina o envio de projeto ao Congresso instituindo um código de ética para o Ministério Público.

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