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Proposta

PEC que restringe foro privilegiado está parada há 1.200 dias na Câmara

foro privilegiado
Votação da PEC do foro privilegiado depende da boa vontade do presidente da Câmara, Arthur Lira, e de líderes partidários. (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados.)

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A PEC que restringe drasticamente o foro privilegiado no Brasil aguarda há exatos 1.200 dias para ser votada pelo plenário na Câmara dos Deputados. A proposta está parada desde 11 de dezembro de 2018, quando foi liberada para ser votada em plenário, ainda na legislatura passada. Nesse período, o fim do foro nunca chegou a ser pautado.

Em busca de apoio para destravar a PEC, o senador Alvaro Dias (Podemos-PR), autor da proposta, se reuniu na quarta-feira (23) com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux. Um abaixo-assinado do Instituto Não Aceito Corrupção com quase um milhão de assinaturas pela aprovação da proposta será encaminhado ao presidente da Câmara no mês que vem, segundo a presidente do Podemos, deputada Renata Abreu (SP).

Pela proposta de Dias, o foro por prerrogativa de função ficaria restrito a cinco autoridades: o presidente e o vice-presidente da República, e os presidentes da Câmara, do Senado e do STF. De acordo com estudo realizado pela Consultoria Legislativa do Senado, hoje 54.990 pessoas têm foro especial. Em comparação com outros países, o foro privilegiado no Brasil é mais amplo que na Itália, Estados Unidos, Portugal, França, Alemanha, entre outros.

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