A PEC Paralela só deve entrar de fato na pauta da Câmara dos Deputados no ano que vem. Aprovada pelo Senado, a proposta que inclui estados e municípios na reforma da Previdência, além de promover algumas outras benesses, não tem prazo para ter a comissão especial instalada e passar pela CCJ da Casa. Por lá, a prioridade será dada às propostas da agenda social de Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara.
Maia já havia antecipado que o apoio dos deputados à proposta não seria fácil. Desde o começo da tramitação do projeto, esses parlamentares foram mais ariscos à inclusão de estados e municípios no texto. Na avaliação de Maia, o fato de senadores do Nordeste não terem apoiado a PEC nas votações também prejudica a tramitação na Câmara.