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"PEC do Pazuello"

PEC que barra militares da ativa no governo atinge assinaturas suficientes na Câmara

PEC do Pazuello
General Eduardo Pazzuello participa de ato ao lado de Bolsonaro no Rio de Janeiro, em 23 de maio: PEC quer barra militares da ativa na administração pública. (Foto: Alan Santos/Presidência da República)

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A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que propõe a proibição de militares da ativa no governo atingiu as 171 assinaturas para tramitar e será protocolada nesta quarta-feira (14), às 15h. É o que informou a autora da proposta, a deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB-AC).

Chamada de "PEC do Pazuello", a proposta traria impactos imediatos ao governo federal. Por se tratar de uma emenda à Constituição, se aprovada nas duas Casas do Congresso, ela obrigaria todos os militares da ativa a abandonarem seus postos na administração pública.

A minuta da proposta prevê ao militar da ativa com menos de 10 anos de serviço a possibilidade de permanecer no cargo civil, mas em condição de afastamento das Forças Armadas. O militar que tiver um tempo de carreira superior precisará abandonar a função. Caso permaneça no governo, passará automaticamente para a inatividade.

A deputada Perpétua Almeida explicará nesta quarta-feira a iniciativa e os motivos para a PEC, que conseguiu a assinatura após os atritos entre as Forças Armadas e o senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI da Covid-19. "A ideia é fortalecer o caráter da Marinha, do Exército e da Aeronáutica como instituições permanentes do Estado, e não de governos", destaca a parlamentar, em nota.

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