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Sob investigação

Perda de dados ainda não está descartada, diz secretário sobre ataque hacker à Saúde

Secretário Rodrigo Cruz
O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz. (Foto: Myke Sena/MS)

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Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (10), o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, afirmou que a maioria dos sistemas da pasta já foi restabelecida, mas que ainda é "cedo para afirmar categoricamente que nada foi perdido", em alusão aos dados acessados durante ataque hacker registrado na madrugada. Cruz destacou que tanto o Ministério quanto a empresa responsável pelo serviço de armazenamento em nuvem têm políticas próprias de backups, entretanto uma eventual perda segue em investigação.

"É uma base [de dados] muito extensa e complexa, a gente aguarda a equipe técnica encerrar a análise", informou, apesar de dizer que "as expectativas são boas". O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou pouco depois que "até onde sabe, não houve perda de dados".

Ainda de acordo com o secretário Rodrigo Cruz, diversos sistemas, como marcação de cirurgias, transplantes e mesmo ferramentas internas do Ministério chegaram a ser afetadas, mas já foram retomadas. O único que segue indisponível é o sistema de registro de vacinação contra a Covid-19 e não há prazo para que ele seja restabelecido. A pasta criou um hotsite com orientações para brasileiros que precisem emitir a segunda via da Carteira Nacional de Vacinação e destaca que alguns estados e cidades possuem aplicativos próprios para certificar a imunização.

De olho nos brasileiros com viagem prevista para o exterior, o Itamaraty enviará comunicado sobre o ataque a países que recebem voos do Brasil. O objetivo é informar sobre possíveis dificuldades na apresentação do certificado de vacinação no formato digital, sugerindo que a entrada dos brasileiros possa ocorrer mediante apresentação de cartão de vacinação físico.

Para quem chega ao país, o governo adiou em uma semana a exigência de vacinação. De acordo com o ministro Marcelo Queiroga, a definição foi pela suspensão da regra para todos, e não apenas para brasileiros (diretamente afetados pelo ataque ao SUS), para "garantir isonomia" no tratamento dos viajantes.

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