Petrobras
| Foto: Divulgação/Petrobras

Os petroleiros suspenderam a greve da Petrobras, deflagrada no dia 1º de fevereiro, para iniciar uma nova rodada de negociação com a direção da estatal, sob a intermediação do ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Ives Gandra. Os dois lados divergem, principalmente, sobre a demissão de pelo menos 400 trabalhadores da Araucária Nitrogenados (Ansa), no Paraná. O presidente da Petro, Roberto Castello Branco, antecipou, porém, que os contratos de trabalho vão ser suspensos, independentemente da negociação de sexta (21). "A decisão está fechada", disse o executivo, durante a coletiva de imprensa para detalhar o resultado financeiro de 2019. Ele afirmou também que a empresa tem capacidade de suportar uma greve de longo prazo. A suspensão da greve, que durou 20 dias, foi definida na tarde desta quinta-feira (20), após indicação da Federação Única dos Petroleiros (FUP), segundo fonte. Se não houver um acordo, o sindicato vai indicar a retomada do movimento.