No inquérito concluído ontem foram indiciadas as empresas Vale e TÜV SÜD, companhia responsável por fazer a auditoria da estrutura da barragem, além de 19 pessoas que trabalhavam para as empresas como consultores, engenheiros, gerentes e diretores.| Foto: PR / Fotos Públicas
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A Polícia Federal concluiu na quinta-feira (25) as investigações sobre o rompimento da barragem da Vale ocorrido em janeiro de 2019  em Brumadinho, Minas Gerais, causando a morte de 270 pessoas. Esse foi o segundo inquérito aberto. O primeiro foi concluído em setembro de 2019.

Na investigação mais recente foram indiciadas as empresas Vale e TÜV SÜD, companhia responsável por fazer a auditoria da estrutura  da  barragem, além de 19 pessoas que trabalhavam para as duas empresas como consultores, engenheiros, gerentes e diretores.

Eles devem responder pela prática de diversos crimes, como ambientais de poluição, contra a fauna terrestre e aquática, a flora, os recursos hídricos, unidades de conservação e sítios arqueológicos, além de um quarto crime de apresentação de declaração falsa perante a Agência Nacional de Mineração (ANM).

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As 19 pessoas devem responder também pela prática de crime de homicídio doloso - dolo eventual - duplamente qualificado de cada uma das vítimas fatais. O inquérito segue agora para o Ministério Público Federal.