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Inquérito da Polícia Federal (PF) concluiu que acusações feitas pelo ex-ministro da Fazenda, Antonio Palocci, envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o banqueiro André Esteves, do BTG, não têm provas e "parecem todas terem sido encontradas em pesquisas de internet". Em um dos anexos de sua delação premiada, Palocci afirma que, a partir de 2011, André Esteves "teria passado a ser responsável por movimentar e ocultar valores" recebidos por Lula por meio das práticas de corrupção e caixa dois. O esquema, segundo Palocci, envolveria a garantia de que, em troca da administração das contas, o banqueiro receberia informações privilegiadas do Banco Central (BC). Com isso, o Fundo Bintang, administrado pelo BTG, teria ganhos astronômicos – que, depois, seriam repartidos com Lula. A apuração da PF, entretanto, apontou que o fundo não teve ganhos em operações feitas com base em decisões do Comitê de Política Monetária (Copom), do BC. As informações foram obtidas pela colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.