Horas antes da invasão do Planalto, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF), o secretário de segurança em exercício do Distrito Federal, Fernando de Sousa Oliveira, tranquilizou o governador Ibaneis Rocha (MDB) sobre a multidão que se aproximava da Praça dos Três Poderes.
Prédios das sedes dos Três Poderes em Brasília foram invadidos e depredados.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência, Paulo Pimenta, afirmou nesta quarta-feira (11) que a Polícia Federal (PF) já lavrou 1.261 autos de prisão e apreensão em decorrência dos atos de vandalismo que ocorreram no último domingo (8), em Brasília. Até o início da noite de terça (10), eram 727 presos, segundo a PF.

"O momento que estamos atravessando faz com que qualquer gesto que contrarie a democracia seja punido com o rigor da lei. Desde Domingo a PF já lavrou 1261 autos de prisão e apreensão. Não vamos tolerar que terroristas atentem contra as instituições", disse o ministro no Twitter.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, agradeceu aos policiais, bombeiros e defensores públicos e outros profissionais envolvidos no esforço das investigações. "Foram lavrados 1.261 autos de prisão e apreensão pela Polícia Federal, em trabalho ininterrupto nos últimos dias. Agradeço às equipes da Polícia Federal. E também à PMDF, PCDF, Peritos, Policiais Penais, Defensores, Bombeiros e SAMU, que foram muito importantes", disse Dino também no Twitter.

Além disso, o canal de denúncias criado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) sobre informações referentes aos vândalos que depredaram as sedes dos Três Poderes recebeu mais de 50 mil mensagens com links de páginas de redes sociais, vídeos e outras informações.

Segundo o ministério, os dados dos denunciantes e as informações repassadas serão mantidas sob sigilo. Também não haverá a divulgação do quantitativo de mensagens enviadas por estado. As denúncias são analisadas pela Secretaria Nacional de Acesso à Justiça. As informações recebidas serão repassadas às autoridades competentes, como a Polícia Federal, responsável por iniciar a investigação, e, segundo o ministério, os participantes responderão criminalmente. Com informações da Agência Brasil.