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A Polícia Federal pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) o compartilhamento de informações do inquérito das milícias digitais para aprofundar uma investigação sobre Jair Renan Bolsonaro. Ele é investigado por suposto recebimento de "vantagens de empresários" que teriam interesses na administração pública. A PF do Distrito Federal, responsável pelo caso, solicitou informações sobre o empresário Allan Gustavo Lucena, que é próximo de Jair Renan, e também é citado no inquérito das milícias digitais. A informação foi divulgada pelo jornal O Globo.
Os investigadores apuram a utilização da empresa de eventos de Jair Renan, a Bolsonaro Jr Eventos e Mídia, para promover articulações entre a Gramazini Granitos e Mármores Thomazini, grupo de mineração e construção, e o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.
Segundo a PF, as diligências do inquérito indicam a "associação estável" entre o "filho 04" do presidente Jair Bolsonaro e Allan Lucena "no recebimento de vantagens de empresários com interesses, vínculos e contratos com a Administração Pública Federal e Distrital sem aparente contraprestação justificável dos atos de graciosidade". Em resposta, foi encontrado um diálogo entre o empresário e Oswaldo Eustáquio, que foi enviado para o inquérito.