Policiais federais apreenderam computadores, celulares e documentos, que servirão de provas durante as investigações.
Policiais federais apreenderam computadores, celulares e documentos, que servirão de provas durante as investigações.| Foto: Polícia Federal/Divulgação

A Polícia Federal realizou nesta sexta-feira (23) uma operação batizada de “Registro Armado” para apurar fraudes na obtenção do Certificado de Registro (CR) para atiradores e caçadores. O crime envolve despachantes com atuação no Exército Brasileiro. Cerca de 30 policiais federais cumpriram cinco mandados judiciais de busca e apreensão em Goiânia (GO). Os agentes apreenderam computadores, celulares e documentos, que servirão de provas durante as investigações.

Segundo a PF, o grupo investigado poderá responder pelos crimes de falsificação e uso de documentos falsos, além de formação de quadrilha, cujas penas somadas podem alcançar 13 anos de prisão. “O nome da operação é alusivo às atividades desempenhadas por despachantes de arma na obtenção de CR (registro) para atiradores e caçadores, com o uso de documentos falsos, levando a erro o Exército Brasileiro”, diz a PF em nota.

Em julho a Polícia Federal realizou outra operação contra um integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC) em Minas Gerais, que conseguiu obter o registro de caçador, atirador esportivo e colecionador (CAC) no Exército Brasileiro. Com isso, o criminoso teve acesso a sete armas - entre elas um fuzil - de maneira irregular.