A pedido do Ministério Público Federal (MPF), a Polícia Federal abriu inquérito nesta quarta-feira (6) para investigar o depoimento prestado pelo porteiro do condomínio Vivendas da Barra, no Rio de Janeiro, no âmbito do caso Marielle Franco. O presidente Jair Bolsonaro possui uma casa no local e o porteiro teria afirmado que Bolsonaro teria autorizado a entrada no condomínio de um dos suspeitos de assassinar Marielle.
No último dia 30, o procurador-geral da República, Augusto Aras encaminhou ao MPF o ofício assinado pelo ministro Sérgio Moro, que pedia a abertura de um inquérito para apurar se houve ‘tentativa de envolvimento indevido’ do nome do presidente na investigação do caso Marielle. O pedido de Moro foi feito após o presidente acioná-lo para que a Polícia Federal escutasse o porteiro novamente. A solicitação foi atendida por Aras, que disse ainda que já havia recebido uma notificação sobre a citação ao nome do presidente no caso, mas não viu elementos suficientes e mandou arquivá-la.