A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu a conversão da prisão preventiva do presidente do PTB, Roberto Jefferson, em prisão domiciliar com monitoramento por tornozeleira eletrônica. A manifestação, assinada pela subprocuradora-geral da República Lindôra Maria Araújo, foi encaminhada nesta sexta-feira (27) ao ministro Edson Fachin, relator do habeas corpus impetrado pela defesa do ex-deputado no Supremo Tribunal Federal (STF).
Roberto Jefferson foi preso pela Polícia Federal no último dia 13, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, acusado de fazer ameaças verbais contra ministros do STF e instituições democráticas nas redes sociais. Moraes é relator de inquérito que investiga a ação de “milícias digitais” que supostamente atuam contra a democracia. O ex-deputado está detido no presídio de Bangu 8, no Rio de Janeiro.
Ao defender a prisão domiciliar, Lindôra afirmou que Jefferson necessita de “indispensável tratamento médico incompatível com o sistema prisional”. A defesa apresentou documentos que comprovam que Jefferson tem uma cirurgia cardíaca marcada e sofre crises de pielonefrite (inflamação nos rins).