A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) a punição de advertência ao procurador Deltan Dallagnol pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
Deltan, ex-coordenador da Lava Jato em Curitiba, foi punido em 2019 depois fazer questionamentos das decisões de ministros do STF em entrevista. No entanto, em agosto de 2020, o ministro Luiz Fux suspendeu a advertência em caráter liminar. O julgamento do mérito ainda deverá ocorrer.
O vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, diz que a decisão do CNMP tem "forma fundamentada" e Deltan, por meio de conduta, ocorreu na "violação aos deveres de tratar com urbanidade as pessoas com as quais se relacione em razão do serviço e de guardar decoro pessoal".