A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou nesta quarta-feira (25) mais cinco suspeitos de depredar o prédio da Câmara dos Deputados em 8 de janeiro. A denúncia foi enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em nota, a PGR apontou que “as cinco pessoas se enquadram no núcleo dos executores materiais dos atos antidemocráticos”.
O Ministério Público Federal (MPF) solicitou o bloqueio de bens e a preservação de dados digitais e postagens feitas pelos denunciados. O documento é assinado pelo subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, coordenador do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos do MPF. Além das cinco denúncias desta quarta, a PGR já protocolou ações penais contra outras 98 pessoas.
Segundo a PGR, “uma vez dentro do Congresso, os cinco denunciados teriam quebrado vidros, móveis, lixeiras, computadores, totens informativos, obras de arte, pórticos, câmeras de circuito fechado de TV, equipamentos de segurança e veículos. Acessaram e depredaram espaços da Chapelaria, do Salão Negro, das Cúpulas, do museu, móveis históricos e queimaram o tapete do Salão Verde da Câmara dos Deputados, empregando substância inflamável”.
Os denunciados podem responder por tentativa de abolir, com grave ameaça ou violência, o Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado pela violência e grave ameaça, com emprego de substância inflamável, contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima; associação criminosa armada; entre outros.