Procurador-geral da República, Augusto Aras disse nesta quinta-feira (14) que não irá contestar a ordem de Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou ao Banco Central o envio de cópias de todos os relatórios de inteligência financeira produzidos pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) nos últimos três anos, com dados de mais de 412,5 mil pessoas físicas e 186,2 mil empresas.
Uma das hipóteses discutidas por Aras com assessores seria um mandado de segurança para impedir o acesso de Toffoli aos relatórios, o que acabou descartado. O STF negou que tenha recebido os dados. “Não havendo o presidente solicitado a senha do sistema para si ou para terceiros, revela a inexistência de risco para a integridade do sistema de inteligência financeira, daí por que não há necessidade de nenhuma medida processual", disse Aras.