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Para finalizar parecer

PGR não vê crime em ida de Carlos Bolsonaro à Rússia, mas pede informações ao Planalto

O vereador Carlos Bolsonaro e o presidente Jair Bolsonaro em reunião com o presidente da Duma, Vyacheslav Volodin, no dia 16 de fevereiro. (Foto: Alan Santos/PR.)

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmou nesta quarta-feira (2) ao Supremo Tribunal Federal que não identificou "elementos mínimos indiciários de qualquer prática delitiva" para investigar a viagem do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e do assessor Tércio Arnaud na comitiva presidencial à Rússia. Antes de finalizar o parecer, no entanto, a PGR pediu ao Palácio do Planalto que preste mais informações sobre o caso "se entender pertinente".

O documento assinado pela subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo é uma resposta ao pedido do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). O parlamentar solicitou que o órgão investigasse as circunstâncias da viagem dentro do inquérito sobre as milícias digitais. Na manifestação, solicitou a redistribuição da representação, pois o pedido de Randolfe foi encaminhado diretamente ao ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito das milícias digitais.

"As críticas e opiniões pessoais do Senador serão bem-vindas na tribuna ou como matéria midiática, mas não como representação criminal, não tendo qualquer pertinência ou prevenção com o INQ 4874/DF [milícias digitais]", escreveu Lindôra.

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