O ex-juiz Sérgio Moro| Foto: Agência Brasil
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Sete senadores do Podemos protocolaram no sábado (5), na Procuradoria-Geral da República (PGR), uma representação contra o subprocurador Lucas Furtado, do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU). Furtado foi quem pediu a indisponibilidade de bens do ex-juiz Sergio Moro (Podemos) por suposta sonegação dos rendimentos que teve quando trabalhou para a consultoria americana Alvarez & Marsal. Os senadores pedem que o procurador-geral da República, Augusto Aras, investigue possível abuso de autoridade de Furtado e adote sanções cabíveis.

No documento, os senadores argumentam que Furtado não se baseia em evidências claras que corroborem com a acusação de sonegação, a que ele acusa Moro. Além disso, os senadores afirmam que, mesmo que as tivesse apresentado, o TCU não é o órgão ao qual compete tal apuração e, ainda que fosse, não seria o subprocurador-geral Lucas Furtado o procurador natural do caso.

Diante dessas inconformidades na atuação de Lucas Furtado, o Podemos expõe um “potencial cometimento de crime de abuso de poder” e pede “a adoção das providências legais com o objetivo de apurar as potenciais infrações perpetradas” pelo subprocurador-geral Lucas Furtado, “adotando-se, posteriormente, as sanções cabíveis”.

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O pedido de investigação à PGR foi formulado pelos senadores do Podemos Alvaro Dias (PR), Luís Eduardo Girão (CE), Jorge Kajuru (GO), Oriovisto Guimarães (PR), Flávio Arns (PR), Lasier Martins (RS) e Styvenson Valentim (RN).