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O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) deve analisar a decisão do ministro Edson Fachin, que anulou as condenações do ex-presidente Lula na Lava Jato de Curitiba, em 15 dias. Na última segunda (15) o próprio ministro pediu para que os recursos fossem incluídos na pauta do Supremo. A informação foi publicada nesta quinta (18) pelo jornal O Globo.
No dia 8 de março Fachin anulou todos os atos praticados pela 13ª Vara Federal de Curitiba e remeteu os autos do processo para a Justiça Federal de Brasília. Com isso, o petista retomou os direitos políticos e, em tese, pode concorrer às eleições em 2022 por não se enquadrar na Lei da Ficha da Limpa.
Na quarta (17), o juiz Luiz Antonio Bonat, da 13ª Vara Federal, manteve o bloqueio dos bens de Lula ao remeter os processos para Brasília. "Estamos analisando a extensão da afronta à autoridade do Supremo Tribunal Federal que foi cometida pelo Juízo de Curitiba ao proferir essa nova decisão que determina, de forma arbitrária a manutenção do bloqueio dos bens do ex-presidente Lula, que certamente será impugnada pelos meios cabiveis", afirmou a defesa do ex-presidente.