Policiais da Delegacia de Homicídios (DH) da Polícia Civil do Rio apreenderam, nesta quinta-feira, o sistema de mídia da portaria do condomínio Vivendas da Barra , na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, onde morava o sargento reformado da Polícia Militar Ronnie Lessa, um dos acusados pela morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes. No condomínio morava, também, o presidente Jair Bolsonaro (PSL), até o ano passado. A informação é de O Globo.
Um dos porteiros do condomínio disse à Polícia Civil que liberou a entrada do ex-policial militar Élcio de Queiroz no Vivendas após ter sido supostamente autorizado pela voz do então deputado Jair Bolsonaro — ele também era morador do residencial. Isso teria ocorrido no dia 14 de março de 2018, horas antes do momento em que Marielle Franco e Anderson foram assassinados. Élcio é suspeito de ter participado do crime junto com Lessa. Naquele dia, Bolsonaro estava na Câmara dos Deputados, em Brasília.