Ouça este conteúdo
A Polícia Federal indiciou o senador Renan Calheiros (MDB-AL) sob a acusação de que ele recebeu R$ 1 milhão em propina para atuar, no Senado, pela aprovação de um projeto de interesse da empreiteira Odebrecht. As informações sao do jornal O Globo.
O suposto crime, segundo a Polícia Federal, ocorreu em 2012, quando Renan era o presidente do Senado. Na ocasião, a casa aprovou um projeto de resolução, depois convertido em resolução, que impedia a concessão de benefícios fiscais a produtos importados.
Renan reconhece o apoio à proposta, mas nega que tenha agido por motivações ilícitas. O senador chamou a ocorrência de "acusação sem prova" e relacionou o indiciamento à sua atuação na CPI da Covid do Senado, da qual é o relator. Pela participação na comissão, Renan se tornou uma das principais figuras contra o governo de Jair Bolsonaro no Congresso.