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A Polícia Federal divulgou na quarta-feira (11) um balanço sobre as atividades da corporação após os atos de vandalismo do último domingo (8) em Brasília. No total, 1.843 pessoas foram conduzidas pela Polícia Militar do Distrito Federal para a Academia Nacional de Polícia e 1.159 pessoas foram interrogadas e presas pelos agentes federais. Elas foram entregues para a Polícia Civil do Distrito Federal e posteriormente encaminhadas ao sistema prisional.
Segundo a PF, todos os detidos foram identificados e irão responder, na medida de suas responsabilidades, por crimes de terrorismo, associação criminosa, atentado contra o Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, perseguição, incitação ao crime, dentre outros. Desse total, 684 detidos pertencem a grupos de idosos, pessoas com problemas de saúde, em situação de rua ou pais e mães acompanhadas de crianças. Eles também foram identificados individualmente, soltos, e irão responder aos processos em liberdade.
“Durante toda a ação, os detidos receberam alimentação regular (café da manhã, almoço, lanche e jantar) e hidratação. As equipes médicas estiveram disponíveis durante todo o período, tendo sido realizados 433 atendimentos. Desses, 33 pacientes foram levados para unidades de saúde”, informou a PF em comunicado.
Foram 57 horas de trabalho ininterrupto que mobilizou cerca de 550 policiais federais, a maior operação de polícia judiciária da história da PF. Todos os procedimentos foram acompanhados pela Ordem dos Advogados do Brasil, Corpo de Bombeiros, Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e Defensoria Pública da União, dentre outros órgãos.