Rejeição de destaque causou revolta de representantes de associações de praças que acompanharam a votação da reforma dos militares.| Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

A rejeição do primeiro dos quatro destaques ao projeto que trata da reestruturação da carreira e da proteção social dos militares, conhecido como a reforma da previdência das Forças Armadas, foi precedida de um tumulto na sala onde a comissão especial estava reunida. Praças das Forças Armadas, esposas e pensionistas de militares protestaram com gritos de "Bolsonaro traidor" (assista abaixo).

A mais exaltada foi a presidente da Associação Bancada Militar de Minas Gerais, Kelma Costa, que foi candidata a deputada federal por Minas Gerais em 2018 pelo PSL. O presidente da comissão, José Priante (MDB-PA), precisou suspender a sessão para acalmar os ânimos.

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O destaque, apresentado pelo Psol, propunha a unificação dos adicionais de habilitação, para que o benefício atingisse todos os militares, inclusive a base da hierarquia. Mas a mudança foi rejeitada sob argumento de que geraria um impacto de R$ 130 bilhões aos cofres da União. A reunião foi retomada cerca de 20 minutos depois, sem público. Todos os destaques foram derrubados.