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Discurso no plenário

Presidente da bancada evangélica diz que decisão de Moraes sobre Silveira é “estupro constitucional”

O novo presidente da Frente Parlamentar Evangélica, o deputado Sóstenes Cavalcante.
O presidente bancada evangélica, o deputado Sóstenes Cavalcante. (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados.)

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O presidente da bancada evangélica, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), afirmou nesta quarta-feira (30) que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes deixou a Câmara dos Deputados "de cócoras" após cometer um "estupro constitucional". A declaração foi feita no plenário da Câmara e foi motivada pela determinação de Moraes para que a Polícia federal fosse ao Congresso para recolocar a tornozeleira eletrônica no deputado Daniel Silveira (União-RJ).

Durante o discurso, Sóstenes pediu que o ministro "volte a ser um homem amante da Constituição e da democracia brasileira", informou o jornal Folha de S. Paulo. "Produzir um estupro constitucional, como está sendo produzido pelo ministro Alexandre de Moraes… Nós não vamos ficar silentes nesta Casa", disse o líder da bancada evangélica.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), não estava no plenário no momento da declaração. Então, Sóstenes pediu que o presidente em exercício, Eduardo Bismarck (PDT-CE), transmitisse um recado a Lira: "Porque esta Casa não pode continuar de cócoras para ministros que usam da sua caneta para estuprar a Constituição brasileira, é uma vergonha o que estamos vivendo."

A decisão do ministro ocorreu após Silveira desrespeitar uma ordem judicial para não manter contato com outros investigados do inquérito do STF sobre milícias digitais. Sóstenes afirmou ainda que parlamentares não serão "cordeirinhos de ministros do STF que querem se fazer valer dos seus caprichos pessoais e suas convicções ideológicas".

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