O presidente da comissão especial que discute o voto impresso auditável, Paulo Eduardo Martins (PSC-PR), apresentou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para propor a extinção dos fundos partidário e eleitoral.
Desde que o Congresso aprovou a proibição de doações eleitorais de empresas, o fundo eleitoral se tornou em uma das principais fontes de receita para a realização das campanhas. Já o fundo partidário é usado para custear atividades rotineiras das legendas, como o pagamento de água, luz, aluguel e passagens aéreas.
A proposta de uma PEC com a finalidade de extinção de ambos os fundões foi apresentada por Martins em 2019 e volta ao debate agora após a aprovação do fundão eleitoral de R$ 5,7 bilhões.
"Isso, além de tudo, acabaria com os partidos que não tem representatividade, mas tem sobrevivência garantida pelo fundo eleitoral. Sem esse financiamento, sobreviverá quem tiver popularidade e credibilidade para receber doações. Estará estabelecida a seleção natural, o 'Darwinismo' partidário", defendeu o deputado à Gazeta do Povo.