As filas e a lentidão na concessão de benefícios que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tem registrado nos últimos meses não são reflexo da reforma da previdência e da “corrida” de mais brasileiros por aposentadorias e pensões após as mudanças aprovadas pelo Congresso. A alegação é do presidente do órgão, Renato Vieira, que falou sobre o tema nesta terça-feira (15), em Brasília, durante entrevista coletiva sobre uma “força-tarefa” que o governo federal pretende fazer para reduzir as esperas. Segundo Vieira, o elevado número de solicitações de aposentadoria em aguardo - são mais de 2 milhões com mais de 45 dias de atraso - é reflexo de uma tendência de aumento de pedidos de aposentadorias que é registrado desde 2018. Ele disse também que “a maior parte” dos sistemas do INSS está adaptada para as novas regras previdenciárias, mas não estabeleceu um prazo para a adequação total.
Presidente do INSS nega que órgão “se preparou mal” para reforma da previdência
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