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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) já realizou 11 prisões desde a última quinta-feira (17), quando manifestantes voltaram a ocupar rodovias federais. O coordenador de comunicação institucional da PRF, Cristiano Vasconcellos da Silva, afirmou nesta segunda (21) que os novos protestos, diferente dos anteriores, são "criminosos" e "terroristas".
Além disso, mais de 50 pessoas foram identificadas como possíveis financiadores e seus dados foram encaminhados para a Polícia Federal e para a Polícia Civil conduzirem as investigações. "Vemos dois pontos diferentes. A gente teve manifestações desde o dia 30 de outubro e que se encerraram no dia 8 de novembro. Desde 8 de novembro, nós passamos oito dias sem nenhuma interdição ou bloqueio", disse o coordenador à CNN Brasil.
"Antes nós vimos manifestação e agora são atos criminosos, atos terroristas que estão acontecendo nas nossas rodovias federais, com queima de pneus, disparo de arma de fogo nos caminhões, tentativa de explosão da rodovia federal, queima de pontes para impedir o tráfego", completou.
Segundo ele, o estado de Mato Grosso apresenta "a situação mais complicada do Brasil". Nesta segunda, pelo menos três caminhões foram incendiados no estado. "Não tem uma pauta especifica, simplesmente eles fazem os bloqueios e quem é contra sofre agressões, atentados contra a vida", afirmou o coordenador de comunicação da PRF.
Vasconcellos afirmou ainda que os manifestantes têm agredido caminhoneiros que discordam dos protestos e jogam óleo nas rodovias federais para tentar causar acidentes. A PRF deve intensificar as ações para desbloquear as rodovias federais em conjunto com outras forças a partir desta terça (22).
