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O procurador-geral de Justiça do Ceará, Manuel Pinheiro, afirmou que o acordo fechado entre representantes dos três Poderes do estado e policiais amotinados retomou "o caminho da institucionalidade". Segundo ele, o Ministério Público atuará em comissão especial para acompanhar o processo administrativo e as reivindicações dos militares. A comissão especial será formada por membros da Promotoria estadual, do Ministério Público Federal, da OAB e da Defensoria Pública. "Os processos mais graves serão punidos com expulsão e os demais, com as punições proporcionais", afirma. Os militares tiveram a prisão preventiva decretada por deixar de comparecer à operação de segurança do carnaval de Fortaleza.