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O ex-juiz da Lava Jato e pré-candidato à Presidência da República Sergio Moro.| Foto: Lula Marques/Fotos Públicas

O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Furtado, pediu à Corte que determine a indisponibilidade de bens do ex-juiz e pré-candidato à Presidência Sergio Moro (Podemos). Furtado solicitou a medida cautelar por suposta sonegação de impostos sobre os pagamentos que Moro recebeu da Alvarez & Marsal. A informação foi divulgada pela CNN Brasil.

Na semana passada, o ex-ministro da Justiça revelou os valores que recebeu da consultoria norte-americana. Os valores eram questionados pelo TCU. Após a divulgação dos dados, o procurador pediu ao relator do caso, ministro Bruno Dantas, para arquivar a investigação. Agora, Furtado voltou a defender uma apuração sobre os rendimentos do ex-juiz.

Em nota, Moro afirmou que a decisão de Furtado "causa perplexidade". O ex-juiz afirmou que irá apresentar uma ação contra o procurador e pedir indenização por danos morais. O representante do MP no TCU argumentou que Moro foi contratado fora do regime CLT e houve a chamada "pejotização" com o objetivo de reduzir a tributação incidente sobre o trabalho assalariado.

O procurador pede que seja investigado se Moro apresentou a declaração de saída definitiva do Brasil ou deixou de pagar imposto de renda sobre seus tributos quando foi para os Estados Unidos trabalhar para a consultoria.