A insatisfação das forças-tarefas de combate à corrupção espalhadas pelo país com a Procuradoria-Geral da República (PGR) só não alcança a Lava Jato do Rio de Janeiro. Mas isso, segundo um procurador ouvido pela Gazeta do Povo, pode mudar em breve. A força-tarefa tem autorização para funcionar até o final deste ano, quando vai precisar ser prorrogada pela PGR. A avaliação entre os procuradores de outras forças-tarefas é de que enquanto a Lava Jato do Rio estiver investigando o governador afastado Wilson Witzel (PSC), adversário político do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), terá o apoio da PGR, comandada por Aras, que almeja uma vaga no STF. Enquanto isso, outras forças-tarefas como a Lava Jato em São Paulo e no Paraná, além da Greenfield, sofrem asfixia, com redução do tempo de prorrogação dos trabalhos e, em alguns casos, de procuradores dedicados às investigações.