Trump e Bolsonaro mostraram aproximação desde o início do mandato| Foto: Alan Santos/ Presidência da República

A promessa de gestos de deferência feita por Donald Trump teria convencido o presidente Jair Bolsonaro (PSL) a contornar recomendações médicas e aceitar convite para jantar com o líder do país anfitrião da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). No pacote de afagos, a expectativa de auxiliares do Planalto é que Bolsonaro sente-se próximo de Trump - até mesmo na cadeira ao lado, à direita - e ouça discurso dele com palavras positivas sobre a relação entre os países.

O anúncio do novo encontro com Trump foi feito por Bolsonaro na sexta-feira, 20. "A previsão é sair daqui na segunda e na madrugada de quarta estar de volta. Tem um jantar que devemos comparecer. Estaremos ao lado do Trump, motivo de honra. Tenho conversado muito com ele. Sobre os mais variados assuntos", disse o presidente na entrada do Palácio da Alvorada.

Segundo fonte do Planalto, o jantar será oferecido por Trump a chefes de Estado aliados que estarão em Nova York para o evento da ONU. Bolsonaro teria recusado o primeiro convite ao jantar, por orientação médica, mas foi convencido a mudar de ideia com a promessa de gestos de apoio, dizem auxiliares do presidente. A proposta de Trump a Bolsonaro teria sido feita por meio de assessores.

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O Palácio do Planalto não confirma a data do jantar. A comitiva do presidente partirá de Brasília a Nova York na manhã de segunda-feira, 23. Bolsonaro deve discursar na abertura da Assembleia Geral da ONU, no dia 24. O retorno ao Brasil será no dia seguinte, 25.