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Covid-19

Após protestos, governo do Amazonas decide permitir reabertura do comércio

Lojistas e trabalhadores do comércio de Manaus fecharam ruas em protestos contra decreto do governo do Amazonas
Lojistas e trabalhadores do comércio de Manaus fecharam ruas em protestos contra decreto do governo do Amazonas neste sábado (26) (Foto: Edmar Barros/Futurapress/Estadão Conteudo)

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Após um dia de protestos contra o fechamento do comércio no Amazonas, o governador do estado, Wilson Lima (PSC), anunciou, na madrugada deste domingo (27), a revogação da medida e a flexibilização do funcionamento do comércio. A partir de segunda-feira (28), os estabelecimentos (incluindo vendedores ambulantes) podem funcionar de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, e aos sábados e domingos, somente nas modalidades delivery e drive-thru. Há ainda regras específicas para shoppings centers, enquanto o funcionamento de bares, restaurantes, lanchonetes lojas de conveniência e flutuantes será ainda discutido pelo Comitê de Enfrentamento à Covid-19 junto com os representantes do setor. As medidas ficam em vigor até 11 de janeiro.

No sábado (26), a cidade de Manaus foi tomada por protestos contra as medidas de fechamento do comércio. Pela manhã, lojistas e comerciários bloquearam as principais avenidas do Centro Comercial. No período da tarde, motoristas de aplicativos de transportes e comerciantes fecharam a Avenida André Araújo, na zona Sul de Manaus, e entraram em confronto com a Polícia Militar (PM). O conflito deixou, ao menos, três manifestantes feridos por balas de borracha. A PM precisou isolar a região no entorno da casa do governador por causa da ameaça de depredação.

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