A fusão entre DEM e PSL é avaliada como "certa" pelas cúpulas de ambos os partidos, mas alguns acordos ainda precisarão ser melhor costurados, sobretudo no que se refere às presidências dos diretórios estaduais. A unificação das legendas faz parte do planejamento de criar a maior e principal sigla da "terceira via".
É dito internamente no DEM que o partido ficará com 10 diretórios estaduais, o PSL ficará com 14 e outros três ainda estão para ser definidos, os de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, conforme informou anteriormente a Gazeta do Povo.
Entretanto, no PSL, integrantes da cúpula já tratam como certo o controle de 17 diretórios, incluindo São Paulo e Rio de Janeiro. Entretanto, admitem que três diretórios ainda estão por acertos finais: os de Amapá, Maranhão e Rondônia.
O presidente do DEM, ACM Neto, ficaria com o diretório da Bahia, onde é pré-candidato ao governo estadual. O presidente do PSL, Luciano Bivar, ficaria com o diretório de Pernambuco. As composições das executivas estaduais de São Paulo e Rio de Janeiro ainda serão discutidas. O deputado federal Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), presidente do diretório fluminense de seu partido, é contra entregar o comando da legenda numa possível fusão.