Contratação seria para fazer a segurança de Jair Bolsonaro| Foto: Evaristo Sa/AFP

O PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, contratou 64 policiais militares e civis do Rio de Janeiro para atuar em bicos ilegais na campanha eleitoral das eleições 2018, diz o jornal Folha de S.Paulo. A prática é vedada pela legislação. As diárias pagas aos profissionais durante horário de folga chegaram a R$ 50 mil e constam na prestação de contas do partido enviada ao Tribunal Superior Eleitoral. Ainda segundo a Folha, os valores foram pagos pelo fundo partidário. Os contratos firmados com os policiais para o trabalho foram assinados por Gustavo Bebianno, coordenador de campanha à época e ministro da Secretaria-Geral da Presidência no início governo Bolsonaro - ele deixou o cargo em fevereiro.