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A bancada do Psol na Câmara pediu, nesta sexta-feira (11), que o Ministério Público Federal investigue a operação de venda da carteira de crédito de R$ 2,9 bilhões do Banco do Brasil para o BTG Pactual. O BB tem sido criticado por partidos políticos e sindicatos por supostamente vender barato demais a carteira de crédito, por R$ 371 milhões. O Psol aponta possível direcionamento pela proximidade do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do ex-presidente do Banco do Brasil Rubem Novaes, com o BTG Pactual. "Há, portanto, uma clara violação dos princípios da moralidade, da legalidade, da impessoalidade inscritos na Constituição Federal. O caso em tela fere tais princípios e incorre na lei de improbidade administrativa", diz o pedido. A operação foi anunciada no início de julho, sob a gestão do presidente Rubem Novaes, que entregou o cargo. O Tribunal de Contas da União (TCU) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) também foram acionados, estes pela Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB), para investigar a negociação.