O PT divulgou uma nota em que define a transferência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de um "novo ato de perseguição". No texto, o partido diz que a medida é de "exclusiva responsabilidade da Superintendência da Polícia Federal do Paraná, que solicitou a medida, e da juíza de Execuções Penais Carolina Lebbos".
"Lula não deveria estar preso em lugar nenhum porque é inocente e foi condenado numa farsa judicial. Não deveria sequer ter sido julgado em Curitiba, pois o próprio ex-juiz Sergio Moro admitiu que seu processo não envolvia desvios da Petrobras investigados na Lava Jato. A decisão da juíza Carolina Lebbos caracteriza mais uma ilegalidade e um gesto de perseguição a Lula, ao negar-lhe arbitrariamente as prerrogativas de ex-presidente da República e ex-Comandante Supremo das Forças Armadas", diz o texto do partido.
A nota é assinada pela presidente do PT, a deputada Gleisi Hoffmann (PR), pelo líder do partido no Senado, Humberto Costa (PE), e pelo líder na Câmara, Paulo Pimenta (RS).