Ministro Marcelo Queiroga presta depoimento na CPI da Covid| Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
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O ministro Marcelo Queiroga admitiu nesta quinta-feira (6) que a sua chegada ao Ministério da Saúde foi uma mudança de postura em relação a gestão do seu antecessor Eduardo Pazuello. As declarações foram dadas em depoimento na CPI da Covid.

Há quase dois meses no cargo, Queiroga afirmou que já tem um diagnóstico para conter o avanço do novo coronavírus no Brasil. Já temos um diagnóstico: investir na vacinação; orientar a população para aderir às medidas não farmacológicas, como o uso da máscara; adotar uma política de testagem para orientar isolamento de pacientes contaminados e fortalecer o sistema de saúde para atender os casos mais graves”, disse Queiroga.

Sobre uso e distribuição de cloroquina pelo Ministério da Saúde, o ministro afirmou que não recebeu nenhuma orientação do presidente Jair Bolsonaro sobre o uso do medicamento. Questionado se defende o uso do medicamento e do chamado tratamento precoce, Queiroga afirmou que isso era questão técnica.

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"Isso é uma questão de natureza técnica. Existem duas correntes da medicina, uma é contrária e outra defende. Essa decisão deve ser tomada de forma técnica pela comunidade médica", argumentou.